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O que são campos magnético e como se criam?

Para além dos ímanes, os campos magnéticos são também criados através de uma corrente elétrica - descoberto por Oersted em 1819. Os campos magnéticos originados por uma corrente elétrica são perpendiculares à corrente elétrica, cuja orientação segue a analogia da regra da mão direita: com polegar a apontar na direção da corrente, os dedos da mão apontam para o sentido do campo magnético.

É de notar que o contrário também acontece: a criação de uma corrente elétrica a partir de um campo magnético variável, descoberto por Faraday em 1832. Isto é, a variação de um campo magnético como, por exemplo, o movimento de um íman nas proximidades de uma bobina ou solenoide induz uma tensão (ou diferença de potencial). Esta, por sua vez, depende das variações do fluxo magnético e do tempo em que o movimento é realizado:

Os campos magnéticos são originados por ímanes, possuíndo um polo norte e um polo sul. As linhas de campo magnético dirigem-se do polo norte para o polo sul e são tanto mais densas quanto mais forte for o campo. A intensidade do campo magnético é medida em tesla (T), na unidade SI. Vetorialmente, o campo magnético é representado por    .

 

Dois ímanes atraem-se ou repelem-se consoante as suas orientações relativas: polos de igual natureza repelem-se e polos contrários atraem-se.

A Terra funciona como um gigantesco íman, cujo pólo norte (usualmente chama-se pólo norte magnético mas é fisicamente um pólo sul) se situa algures no Canadá, no local com coordenadas 82º N, 114º W e cujo pólo sul está na região do globo diametralmente oposta. O valor do campo magnético Terrestre não é o mesmo em todos os locais, em média é de cerca de 50 µT. Em Lisboa o seu valor é cerca de 44 µT ao passo que em Londres é de cerca de 48 µT. Já temos aqui um primeiro termo de comparação. Um cidadão que em Lisboa viva a 30 metros daquela hipotética linha de alta tensão onde passa uma corrente de 600 A, está exposto a um acréscimo de 4 µT ao campo magnético natural, passando de 44 µT para 48 µT. Esta variação corresponde ao mesmo acréscimo a que ele ficaria exposto se fosse viver para Londres.

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